“Você devia ter feito alguma coisa para me ter, ou me deter. É fim de tarde. E, você sabe, Eu te amava.”
O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana. Por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!'
quinta-feira, 31 de março de 2011
"Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas.
Perdoe-as assim mesmo.
Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta, interesseiro.
Seja gentil, assim mesmo.
Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.
Vença assim mesmo.
Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo.
Seja honesto assim mesmo.
O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra.
Construa assim mesmo.
Se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja.
Seja feliz assim mesmo.
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo.
Veja que, no final das contas, é entre você e DEUS.
Nunca foi entre você e as outras pessoas."
(Madre Teresa de Calcutá)
Perdoe-as assim mesmo.
Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta, interesseiro.
Seja gentil, assim mesmo.
Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.
Vença assim mesmo.
Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo.
Seja honesto assim mesmo.
O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra.
Construa assim mesmo.
Se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja.
Seja feliz assim mesmo.
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo.
Veja que, no final das contas, é entre você e DEUS.
Nunca foi entre você e as outras pessoas."
(Madre Teresa de Calcutá)
terça-feira, 29 de março de 2011
♪ Toda vez que toca o telefone eu penso que é você .Toda noite de insônia eu penso em te escrever ♪
Engenheiros do Hawaii - Perfeita Simetria
http://www.youtube.com/watch?v=zUIlkNeBVRA
segunda-feira, 28 de março de 2011
Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas.Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda- roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei. Apronto agora os meus pés na estrada. Ponho-me a caminhar sob sol e vento. Vou ali ser feliz e já volto.
Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Abreu
quarta-feira, 23 de março de 2011
Fala comigo ...
Você anda triste, quieto e nervoso, e não fala comigo. Isso me irrita e dá câncer. Odeio me dar conta que no final somos felizes apenas em fotografias. Que nossos sorrisos em conjunto cabem muito bem no colorido e luminoso do papel. Nas brigas recorrentes, sorrisos só de ironia e sarcasmo, sorrisos que se calam depois de portas batidas. Eu não perco por me angustiar, você brinca com minha aflição. Quanto tempo demora pra esfriar uma cabeça? A minha congelou e você nem desceu as escadas. Eu ligo, mas este telefone está impossibilitado de receber chamadas. Ou não atende por pirraça.
Isso de viver intensamente, à flor da pele, usando contra mim os espinhos que deviam me proteger, já me rendeu lágrimas e dores de cabeça. Eu vivo como se cada dia ao seu lado fosse o último, meu medo é um dia acertar. Volta correndo pra cá, não aprendi a esperar. Você me dá certezas, mas sempre me deixa com vagas promessas. Parece que foi, mas talvez possa voltar. Mas não responde. Parece até saber que fico assustadoramente feliz com esse melodrama de ser uma mulher incessantemente triste.
Aí você me liga mais tarde e diz sentir falta minha. E que agora devo estar andando de lado a lado, agoniada, em busca de sinal. E revirando fotografias. Eu odeio fotografias e sua intuição barata. Você acha que sabe tudo sobre meus gestos e segredos e isso me deixa claustrofóbica justamente por ser verdade. Parece assim que você me fez. Então eu me faço. Fria e indiferente, numa crueldade que só uma mulher machucada é capaz. Mas você me olha e me enxerga e isso me apavora. É por isso que tento esconder no telefone minha vontade de passar 50 dias inteiros por semana contigo, nervoso, fitando o nada, tanto faz.
E mesmo com o coração cheio de nós, não dou o braço a torcer. Minha infelicidade vem de tempos, depois da sua aparição, ela só ficou mais sorridente. Abro a porta e grudo os olhos num filme dublado ou na janela aberta, pra fazer um "quê" de que o mundo lá fora tem argumentos melhores que os seus. Porque tudo me importa mais que sua voz convincente. E não me toca enquanto fala, ou meus poros e pelos me passam pra trás e assim meu jogo não vai pra frente. Vai falando, digo daqui se tá ou quente ou tá frio.
Não me resta dúvida, comigo você tem uma dívida. Não importa quantas vezes me fez rir e gemer no escuro do edredom, olha na minha cara de "vivo-feliz-com-ou-sem-você" e me diz se já não é hora de desafogar minhas pendências femininas, te contar de cada ofego, cada medo, cada lamúrio meu, tudo mentira, só pra ver se você tá mesmo atento. Sua impaciência te deixa mais duro que a porta que se fecha. Você diz que sou feito uma pedra no caminho do nosso acordo, mas só se for um daqueles montinhos de açúcar que empedram com o tempo e logo derretem no calor da boca.
É claro que aceito beijos e desculpas, minha desconversa é um mecanismo .E eu até estranho você ser um moço tão bacana, que só anda nervoso, achando que vai dar tudo errado em algum plano que não sei qual é. Pode ficar, eu deixo, mas só se você pegar no tranco e falar. Não sou sua mãe, mas pode chorar um pouco se quiser. É até bem bonitinho. Me deixa provar que também sei ouvir, pra depois a gente decidir pra onde seguir e tudo seguir dando certo.
( adaptação do texto do blog: caras como eu , por Michele Lima )
Isso de viver intensamente, à flor da pele, usando contra mim os espinhos que deviam me proteger, já me rendeu lágrimas e dores de cabeça. Eu vivo como se cada dia ao seu lado fosse o último, meu medo é um dia acertar. Volta correndo pra cá, não aprendi a esperar. Você me dá certezas, mas sempre me deixa com vagas promessas. Parece que foi, mas talvez possa voltar. Mas não responde. Parece até saber que fico assustadoramente feliz com esse melodrama de ser uma mulher incessantemente triste.
Aí você me liga mais tarde e diz sentir falta minha. E que agora devo estar andando de lado a lado, agoniada, em busca de sinal. E revirando fotografias. Eu odeio fotografias e sua intuição barata. Você acha que sabe tudo sobre meus gestos e segredos e isso me deixa claustrofóbica justamente por ser verdade. Parece assim que você me fez. Então eu me faço. Fria e indiferente, numa crueldade que só uma mulher machucada é capaz. Mas você me olha e me enxerga e isso me apavora. É por isso que tento esconder no telefone minha vontade de passar 50 dias inteiros por semana contigo, nervoso, fitando o nada, tanto faz.
E mesmo com o coração cheio de nós, não dou o braço a torcer. Minha infelicidade vem de tempos, depois da sua aparição, ela só ficou mais sorridente. Abro a porta e grudo os olhos num filme dublado ou na janela aberta, pra fazer um "quê" de que o mundo lá fora tem argumentos melhores que os seus. Porque tudo me importa mais que sua voz convincente. E não me toca enquanto fala, ou meus poros e pelos me passam pra trás e assim meu jogo não vai pra frente. Vai falando, digo daqui se tá ou quente ou tá frio.
Não me resta dúvida, comigo você tem uma dívida. Não importa quantas vezes me fez rir e gemer no escuro do edredom, olha na minha cara de "vivo-feliz-com-ou-sem-você" e me diz se já não é hora de desafogar minhas pendências femininas, te contar de cada ofego, cada medo, cada lamúrio meu, tudo mentira, só pra ver se você tá mesmo atento. Sua impaciência te deixa mais duro que a porta que se fecha. Você diz que sou feito uma pedra no caminho do nosso acordo, mas só se for um daqueles montinhos de açúcar que empedram com o tempo e logo derretem no calor da boca.
É claro que aceito beijos e desculpas, minha desconversa é um mecanismo .E eu até estranho você ser um moço tão bacana, que só anda nervoso, achando que vai dar tudo errado em algum plano que não sei qual é. Pode ficar, eu deixo, mas só se você pegar no tranco e falar. Não sou sua mãe, mas pode chorar um pouco se quiser. É até bem bonitinho. Me deixa provar que também sei ouvir, pra depois a gente decidir pra onde seguir e tudo seguir dando certo.
( adaptação do texto do blog: caras como eu , por Michele Lima )
"Falar de sentimentos não é fácil . Ainda mais se é sobre os nossos .
Saudade, amor , paixão , ternura , carinho .
Tudo isso se mistura dentro da gente por alguém e pra alguém .
Como é difícil assumir.
Vivo de saudades , de paixão mal resolvida , de amor não compartilhado . É uma solidão tão rodeada , tão real , que às vezes acredito que estou sozinha com a minha própria companhia ."
Michele Lima
terça-feira, 22 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
“(...) regras não servem pra mim. Não tenho vocação pra bailarina, tenho fobia de linha reta, tenho o corpo livre, o espírito solto, sou do mundo, das pessoas, das conquistas, das novidades, vou construindo fatos e lembranças nas esquinas. A vida que tem lá fora gritou e eu não ouvi. Agora me movo a passos curtos, ziguezagueando por entre mudas de flores recentes que querem ser botão. Eu quero ser flor: quero terra viva que se mova e me faça mover.”
Verônica H.
quinta-feira, 10 de março de 2011
É meu pecado , meu menino !!!
"É meu pecado, meu menino. Meu ninho, meu lugar confuso. Não questionei se aquilo pudesse ser o melhor para minha vida, porque todas as escolhas "certas" que havia feito, na verdade, sempre foram mortas. Eu precisava era de algo que me reacendesse. Que desencontransse do que eu já havia sido. E tudo assim mudou: por ele arrisquei, me revirei ao avesso, delirei de amor, suportei o ódio, engoli o tédio, perdoei, sonhei, sonhei... Nele está o poço que chorei e o jardim que sorri. Ele me rouba, sem sentir, e eu só queria sê-lo também, com o mesmo poder que ele tem; a qual fere e depois contêm, com uma facilidade que me perturba. Tenho renascido todas as manhãs, com uma força sobrenatural, que de certo deva existir sobre as almas que amam e sofrem; que se desintegram instintivamente só para ter teu amor por inteiro, egoísta e louco. E se é que inteiro exista, continuo juntando (meus, nossos) planos, nessa guerra desenfreada de sentimentos, onde tormentas se repetem, por uma sede, tão triste, de querer ser a única razão da vida dele. E porque acredito, ainda insisto pertencer."
Patty Vicensotti
Patty Vicensotti
Amor não é projetar uma imagem e guardar um cheiro. Amor não é uma pessoa. O amor está nas pessoas. Voce não pode querer esperar toda vida por um amor, porque voce já o tem. O amor-próprio é amor. Voce não precisa esperar nada de ninguém - nem compreensão, atenção,cuidado -porque voce tem alguém que faz isso por voce: voce mesmo.
Porque exigir tanto das pessoas e querer precisar tanto delas? Porque elas tem que saber quando voce está bem ou mal? Cansado ou pensativo? Além de esperar o amor dessas pessoas, alguns desejam que o mundo sane suas necessidades emocionais e lhe compreendam, dando a palavra certa de que precisam.
É um risco alto demais. Tantas medidas para julgar um relacionamento: O horário, a mensagem, o presente, o apoio, as palavras, o toque, o respeito, o sexo, a opinião alheia. Isso porque exige-se demais. Porque cada ação e detalhe demonstra um pouco do quanto somos amados e o quanto devemos dar de volta. E precisamos saber se somos amados! Porque? Porque somos necessitados demais.
Mas não quero que seja assim. Não quero medir tudo, não quero um amor pessoal. Este amor virá quando o meu amor - o que sai de mim - estiver pronto. Porque quero estar satisfeita com o que fiz pra mim, pra que não venha a pedir isso a alguém, porque não quero pedir nada.
O amor não é 1 kilo de feijão que se dá quando se está com fome. O amor é um presente muito caro, e só deve ser dado para quem não está carente, para que não seja vendido em troco de nada.
Porque exigir tanto das pessoas e querer precisar tanto delas? Porque elas tem que saber quando voce está bem ou mal? Cansado ou pensativo? Além de esperar o amor dessas pessoas, alguns desejam que o mundo sane suas necessidades emocionais e lhe compreendam, dando a palavra certa de que precisam.
É um risco alto demais. Tantas medidas para julgar um relacionamento: O horário, a mensagem, o presente, o apoio, as palavras, o toque, o respeito, o sexo, a opinião alheia. Isso porque exige-se demais. Porque cada ação e detalhe demonstra um pouco do quanto somos amados e o quanto devemos dar de volta. E precisamos saber se somos amados! Porque? Porque somos necessitados demais.
Mas não quero que seja assim. Não quero medir tudo, não quero um amor pessoal. Este amor virá quando o meu amor - o que sai de mim - estiver pronto. Porque quero estar satisfeita com o que fiz pra mim, pra que não venha a pedir isso a alguém, porque não quero pedir nada.
O amor não é 1 kilo de feijão que se dá quando se está com fome. O amor é um presente muito caro, e só deve ser dado para quem não está carente, para que não seja vendido em troco de nada.
sexta-feira, 4 de março de 2011
“E tem gente maravilhosa que, de repente, vai ficando longe, difícil de ver – e aí dança. Mas também acho que aquilo que é bom, e de verdade, e forte, e importante – coisa ou pessoa – na sua vida, isso não se perde. E aí lembro de Guimarães Rosa, quando dizia que “o que tem de ser, tem muita força”. A gente não tem é que se assustar com as distâncias e os afastamentos que pintam.”
quinta-feira, 3 de março de 2011
"...Então me vens e me chega e me invades e me tomas e me pedes e me perdes e te derramas sobre mim com teus olhos sempre fugitivos e abres a boca para libertar novas histórias e outra vez me completo assim, sem urgências, e me concentro inteiro nas coisas que me contas, e assim calado, e assim submisso, te mastigo dentro de mim enquanto me apunhalas com lenta delicadeza, deixando claro em cada promessa que jamais será cumprida, que nada devo esperar além dessa máscara colorida, que me queres assim porque assim que és..."
Caio F. de Abreu
quarta-feira, 2 de março de 2011
"(...)você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado, assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, no máximo uma roseira, é, não estou sendo agressivo não, esperava de você apenas coisas assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado para que você crescesse livremente."
"...sabe que o meu gostar por você chegou a ser amor pois se eu me comovia vendo você pois eu acordava no meio da noite só para ver você dormindo. Meu Deus como você me dói vez em quando. Eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno bem no meio de uma praça então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando você sem dizer nada... só olhando olhando e pensando meu Deus ah meu Deus como você me dói vez em quando".
Caio Fernando Abreuterça-feira, 1 de março de 2011
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